FOTO DB/|E| DAVID FERREIRA

Uma coruja gigante habita, desde ontem, uma fachada sombria do Colégio das Artes. A mais recente obra de Bordalo II, artista que recicla o desperdício para criar obras de arte, ergue-se junto ao Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC), num edifício muito marcado pela erosão do tempo.
“Esta é numa fachada virada a norte e que, por essa razão, nunca foi bafejada por um raio de sol. Agora tem aqui uma peça onde metade erradia luz que provém da cor própria dos elementos que a compõem”, notou, na sessão de inauguração da peça, Patrícia Pereira da Silva, pró-reitora para o Planeamento da UC.
De acordo com Amílcar Falcão, reitor da UC, o local foi escolhido por estar inserido numa zona museológica muito visitada por escolas secundárias e por ficar instalada no Colégio das Artes – “local onde temos arquitetura e artes”, afirmou. “Portanto, presumo que o local não poderia ser mais interessante”, disse.
A escolha da “coruja” também não foi escolhida ao acaso: símbolo do conhecimento, é também um dos elementos das insígnias da Universidade de Coimbra.

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