DB/Foto de Ana Catarina Ferreira

Debater o impacto da animação noturna na socialização nos jovens, de modo a encontrar soluções que “criem hábitos mais saudáveis e menos problemáticos” será a missão do Conselho da Noite que a Associação Existências (AE) propõe criar.
“O conselho contaria com os contributos de representantes da câmara municipal, de autoridades policiais, proprietários de estabelecimentos de diversão noturna, de profissionais de saúde, entre outros”, disse Paulo Anjos, assistente social e presidente da AE.
A criação deste órgão seria, de acordo com o responsável, “essencial” para melhorar o ambiente de lazer noturno, tornando-o “mais saudável e menos problemático para aqueles que frequentam a animação noturna e para aqueles que, não frequentando, são prejudicados por ela”.
A proposta foi lançada ontem durante uma conversa que decorreu no Café Moçambique e que serviu também para dar a conhecer os resultados de um inquérito sobre os hábitos e perceções de quem frequenta espaços de recreação noturna em Coimbra.
As 200 respostas ao questionário indicam que, entre aqueles que costumam sair à noite, 94,5% consomem bebidas alcoólicas, sendo que 32,5% consome outras substâncias, adiantou Paulo Anjos.

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