Produzir novos biofertilizantes e bioquímicos, fabricar painéis com incorporação de resíduos de madeira e conceber novas alfaias florestais elétricas e automáticas são alguns dos objetivos do consórcio “Agenda Transform”, envolvendo 56 empresas e instituições da fileira florestal.

Ao longo dos últimos três anos foram desenvolvidos 30 projetos colaborativos agrupados em seis eixos de atuação, que estão a beneficiar, até dezembro de 2025, de 130 milhões de euros de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Coimbra fez ontem um ponto da situação de todos os projetos, num encontro nacional com 200 participantes, que decorreu no Convento de São Francisco, com as presenças dos secretários de Estado da Economia, João Rui Ferreira, e das Florestas, Rui Ladeira.

Maior consórcio setorial

Carlos Fonseca, diretor de tecnologia do laboratório colaborativo ForestWISE, sublinhou que é “o maior consórcio da floresta alguma vez criado em Portugal”, liderado pela Altri Florestal e com a coordenação técnico-científica do ForestWISE.

Pretende-se “alavancar a transformação de toda a cadeia de valor da floresta portuguesa”, refere o responsável.

A apresentação da Agenda transForm esteve a cargo de Miguel Silveira, administrador executivo da Altri Florestal, com foco na “era da digitalização e o seu contributo para uma economia mais resiliente e sustentável”.

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