Canoagem: “Cruzar a linha de chegada em primeiro é indescritível”
Qual é o significado destas duas medalhas alcançadas em Montemor-o-Velho?
Estas medalhas são reflexo de uma época bastante exigente, fisicamente e mentalmente, e por isso, souberam a recompensa.
É natural de Ponte de Lima, estuda no IPC, passa algum tempo em Montemor-o-Velho. Como gere esta vida marcada por várias viagens?
Já há algum tempo que tenho que fazer alguma gestão. Desde cadete que tenho sido convocada para estágios. Admito que nem sempre é fácil, sou uma pessoa muito ligada à família/casa, mas pelos nossos sonhos fazemos tudo.
Quais são os “truques” da Beatriz para conjugar a vida de atleta federada com a vida académica?
Não acho que tenha truques para conjugar a vida de atleta com a académica. Nós, atletas, temos algumas caraterísticas muito próprias e duas que acho essenciais para que isto resulte são a organização e a disciplina. Nem sempre é fácil e muitas vezes temos que saber o que fazer e quando o fazer.
Está a tirar a licenciatura em fisiologia clínica. O que a motiva/cativa nessa área?
Desde pequenina que as áreas da saúde me fascinaram. Durante todo o meu percurso académico, até chegar à universidade, as ciências e a biologia sempre foram as minhas disciplinas favoritas. Agora, mais do que nunca, sinto que o desporto também influenciou nesta escolha. O facto de estudarmos e percebermos o nosso corpo ajuda na melhoria da nossa performance.
Ganhou a solo e com a Inês Penetra. Que memórias tem dos dois triunfos?
Este foi o meu primeiro mundial universitário. Senti-me extremamente feliz por alcançar esses resultados, que representaram uma época de muito trabalho e sacrifício. Além disso, o apoio que recebi, tanto da FADU como das pessoas ao meu redor, foi essencial e tornou esta experiência ainda mais gratificante.
Pode ler a entrevista completa na edição impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS [edição de 6 de setembro de 2024]