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Coimbra

Câmara reconhece problemas nas passagens pedonais das obras

11 de setembro às 18h21
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A Câmara Municipal de Coimbra reconheceu, esta semana, que os caminhos pedonais, nas zonas de obras, “nem sempre estão nas mais perfeitas condições”.

“Em qualquer frente de obra de média/longa duração, os caminhos são muito itinerantes, ajustando-se à evolução dos trabalhos, pelo que as condições de circulação oferecidas nem sempre são as melhores, designadamente ao nível da regularização dos pavimentos”, refere a autarquia, numa resposta escrita enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS.

A câmara refere ainda que o facto de, muitas vezes, esses circuitos serem ladeados por grades, “não abona em favor da sua imagem, mas trata-se de salvaguardar questões de segurança em obra, prevenindo eventuais intrusões inusitadas na zona dos trabalhos.”

Recorde-se que, nos últimos dias, alguns moradores queixaram-se de percursos alternativos para peões durante o decorrer das obras da implementação do metrobus. Um desses casos verificou-se na Solum, na rotunda das ACIC, que interceta as ruas Carolina Michaelis e João de Deus Ramos, onde não existe qualquer alternativa para os peões que se veem obrigados a circular na estrada, junto aos carros.

Sobre este caso em concreto, uma vez que a Infraestruturas de Portugal (IP) é a dona da obra, a autarquia refere que se deslocou ao local com as equipas técnicas e solicitou “de imediato” à IP que o seu coordenador de segurança em obra e o técnico de segurança do empreiteiro analisassem todos os circuitos pedonais na zona.

“As equipas técnicas verificaram que todos esses circuitos estão implementados conforme o plano de sinalização aprovado, estando garantida fisicamente a continuidade pedonal entre a rua Carolina Michaelis e a rua João de Deus Ramos”, garante.

Contudo – acrescenta a autarquia -, foi assumido pelo empreiteiro que, “por vezes, alguns trabalhadores deslocam irrefletidamente uma grade de vedação para o circuito mais próximo da ESEC, o que pode levar à falsa sensação de que o caminho está interrompido.”

Tratando-se de espaço público, a autarquia solicitou à IP para que, “de imediato”, alerte o empreiteiro para que esta questão não volte a ocorrer, e que deve monitorizar continuamente todos os circuitos pré-estabelecidos para aferir das indispensáveis condições de circulação pedonal em segurança.

Autoria de:

Patrícia Cruz Almeida

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