Inspeção iliba INEM no caso da morte de uma mulher em Montemor-o-velho em 2024

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu não haver uma relação de causalidade entre o atraso no atendimento de uma chamada pelo INEM e a morte de uma mulher de 73 anos em Montemor-o-Velho em novembro de 2024.
A conclusão do inquérito da IGAS a este caso, que ocorreu a 4 de novembro de 2024, quando a greve dos técnicos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) atrasou a resposta a emergências, afirma que “não é possível o estabelecimento de um nexo de causalidade entre a demora no atendimento da chamada de socorro pelo CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes] e o desfecho fatal”.
INEM tem culpa em três dos 12 casos
A inspeção-geral da saúde concluiu as investigações às 12 mortes registadas durante greves dos técnicos de emergência pré-hospitalar no outono de 2024 e em três delas associou os óbitos ao atraso no socorro.
As greves dos técnicos de emergência pré-hospitalar do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em outubro e novembro do ano passado, agravaram os atrasos nos atendimentos.
Nesse período, foram registadas pelo menos 12 mortes que levaram a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) a abrir inquéritos para apurar eventuais relações entre os atrasos no socorro e os óbitos