Cidadãos por Coimbra promovem debate público sobre a futura estação intermodal

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O movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) vai promover em 04 de outubro um debate público sobre a futura estação intermodal da cidade, por considerar que faltam momentos de participação da população sobre as opções para aquela zona do concelho.

O debate vai decorrer em 04 de outubro, às 21:00, no Lufapo HUB, no Loreto, com a participação da professora da Faculdade de Direito Alexandra Aragão e do professor do Departamento de Arquitetura Nuno Grande, disse à agência Lusa o coordenador do movimento, Jorge Gouveia Monteiro.

Para o responsável, a organização do debate impõe-se face à falta de momentos e oportunidades para os cidadãos de Coimbra participarem e discutirem o futuro da estação intermodal, mas também do plano de pormenor a ela associado, que prevê uma reconfiguração do espaço urbano de toda a zona envolvente.

“Verdadeiramente, ainda não houve um debate em que os cidadãos se possam pronunciar, à altura da importância que este plano de pormenor tem para a cidade e para a sua ligação a norte. Houve uma apresentação sem direito a perguntas, em janeiro, e depois, com muita insistência nossa, um debate em 24 de maio, onde, durante cinco horas, oradores convidados usaram da sua palavra e houve depois 20 ou 30 minutos para as pessoas se pronunciarem”, realçou.

Na perspetiva de Jorge Gouveia Monteiro, “é essencial reconcentrar as atenções da cidade nesta enorme obra e neste empreendimento”, para que as propostas iniciais não se cimentem e não sejam dadas “como adquiridas más soluções”.

Segundo o coordenado do CpC, foram também convidadas a participar no debate instituições com a Metro Mondego, a Infraestruturas de Portugal e a Câmara de Coimbra.

Jorge Gouveia Monteiro considerou que é fundamental perceber quando e como irá funcionar a futura estação intermodal, sendo também necessário debater a criação de uma nova ponte rodoviária, cuja proposta o CpC critica.

“O Plano de Pormenor tem de ter como preocupação a redução do número de automóveis e a sua substituição por transportes coletivos de muita qualidade […]. Achamos que a feitura deste plano não deveria ser para servir o tráfego rodoviário atual como se fosse uma fatalidade, mas sim com uma perspetiva de futuro, prevendo uma fortíssima redução do tráfego”, vincou.

Jorge Gouveia Monteiro disse esperar também que no debate participem pessoas das zonas que serão influenciadas com a futura estação intermodal, nomeadamente do Loreto, Pedrulha e Coselhas.

“São populações que poderão ter um enorme ganho, mas que devem estar atentas à satisfação das suas necessidades”, notou.

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