Duplicação da Linha do Norte junto a Coimbra deverá afetar 35 habitações

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A duplicação da Linha do Norte entre Taveiro e Coimbra, no âmbito do projeto da linha de alta velocidade Porto-Lisboa, vai afetar 35 habitações, concluiu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) divulgado hoje.

Trinta e cinco casas, 37 anexos e 18 telheiros, entre Taveiro e Adémia, no concelho de Coimbra, serão afetados pelo projeto da linha de alta velocidade, revela o resumo não técnico do EIA do troço entre Oiã (Oliveira do Bairro) e Soure, colocado hoje em consulta pública na plataforma digital participa.pt até 31 de julho.

As casas serão afetadas pela duplicação da Linha do Norte na entrada e saída de Coimbra, prevista no âmbito da linha de alta velocidade que vai ligar Porto a Lisboa.

No estudo encomendado pela Infraestruturas de Portugal (IP) realça-se que este alargamento da linha de duas para quatro vias seria a “única hipótese” para assegurar o serviço da alta velocidade na estação de Coimbra-B.

A zona mais afetada será entre a localidade de Espanadeira e Bencanta, com um total de 11 habitações.

De acordo com o documento consultado pela agência Lusa, o troço entre Oiã e Soure prevê a construção de várias pontes, viadutos e túneis, nomeadamente uma nova ponte ferroviária sobre o Mondego, em Coimbra, com uma extensão de 475 metros.

A ponte irá passar por cima da estrada nacional 111-1 e vai atravessar o extremo nascente da Mata Nacional do Choupal, desenvolvendo-se a jusante e de forma paralela à atual ponte ferroviária existente.

O alargamento da linha “será feito para ambos os lados da Linha do Norte, em função da ocupação urbana, visando sempre minimizar a afetação de habitações, e contempla diversos muros para proteção do edificado, assim como vários caminhos laterais para restabelecer vias interrompidas”.

A estação de Coimbra-B será ampliada, passando a ter quatro plataformas de passageiros.

Neste caso, está a ser desenvolvido um plano de pormenor para melhorar as “questões urbanísticas e infraestruturais” daquela zona.

O estudo dá também conta de outro tipo de impactos ao longo do troço entre Oiã e Soure, nomeadamente afetação de pedreiras e áreas concessionadas, infraestruturas de abastecimento de água, gás e linhas elétricas e algumas atividades económicas.

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