Opinião: Deviam ser reembolsadas as portagens na A17?

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SIM

Todo e qualquer prejuízo que possa advir, para a população, na sequência da intervenção na ponte deve ser, até ao limite, eliminada ou minimizada. Daqui decorre que todas as entidades envolvidas devem encetar, até ao limite, todos os esforços necessários nesse sentido.
Decorre ainda que estes esforços devem ser articulados, a postura cooperante, a comunicação clara e o denominador único e comum – o interesse e salvaguarda dos munícipes, face a uma situação que, por si só, gera perturbação no seu quotidiano e gastos pessoais acrescidos.
Assim, não tenho qualquer dúvida que os munícipes devem ser ressarcidos dos gastos que tiveram com portagens nos dias em que a ponte esteve fechada. Mais, defendo que a isenção deve ser garantida durante todo o período em que haja perturbação, entre os nós de Quiaios e do Carriço, uma vez que também as populações do norte concelho são afectadas e que deve ser controlado aumento de tráfego na Marinha das Ondas.
A minha dúvida é outra. A minha dúvida é como é que é possível que o mesmo executivo municipal que assegurou, quando questionado pela oposição, que a situação estava tratada, venha, depois, “lavar daí as suas mãos” e presentear-nos com um carrossel de manifestações de indignação, que contribuíram em nada para o que realmente importava – resolver o problema.
Não são posições públicas inflamadas e tardias que garantem soluções, são diligências atempadas, concertadas, se necessário, insistentes, do poder local com o poder central, na defesa intransigente dos interesses do município e dos munícipes.

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