Opinião: Deviam ser reembolsadas as portagens na A17?

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As obras de reforço e requalificação da Ponte Edgar Cardoso, sendo indiscutivelmente necessárias e bem-vindas por razões de segurança, causam fortes constrangimentos à mobilidade entre a margem direita e a margem esquerda do rio Mondego.
Não é só o aumento de tempo da deslocação, é também o aumento do seu custo. Uma parte desse custo resulta do simples facto de as pessoas terem de percorrer uma distância maior. Mas uma outra parte deve-se à cobrança de portagens no troço da A17, que, devido ao encerramento da ponte, terá de ser percorrido.
É consensual, não só entre os munícipes figueirenses, mas para qualquer pessoa de bom senso, que, estando a ponte encerrada ao trânsito, não seja cobrada portagem na via que constitui, nesse caso, a única alternativa para a deslocação rodoviária.
E esteve bem a Câmara Municipal da Figueira da Foz, desde logo, ao proporcionar a travessia de barco como alternativa à travessia rodoviária do rio, mas também ao exigir insistentemente que o Governo assumisse o compromisso de isentar as portagens na A17 — só o Governo tem competência para o fazer. O esforço autárquico culminou com as declarações proferidas por responsáveis do Governo de que as portagens não serão cobradas a partir do próximo dia 25 de abril, quando as obras arrancarem em definitivo.
Esta é a vitória relevante, que permitirá aos munícipes da Figueira da Foz pouparem o montante das portagens enquanto durarem as obras, ao longo dos próximos dois anos. Quanto às portagens cobradas nalgumas horas durante duas noites de março ( 28 e 29 ), até por uma questão de coerência, o Governo deverá também determinar a sua isenção.

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