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A Câmara de Vila Nova de Poiares encerrou as contas de 2022 com um resultado líquido de 10.253 euros, o primeiro resultado positivo nos últimos três anos, anunciou hoje o município.
A Assembleia Municipal de Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, aprovou na quinta-feira o Relatório da Prestação de Contas de 2022 do município, com votos a favor do PS e abstenção do PSD e da CDU, referiu a autarquia, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Em 2022, a Câmara de Vila Nova de Poiares registou, pela primeira vez nos últimos três anos, um resultado líquido positivo.
Para além disso, o ano transato foi também marcado pela “não existência no final de 2022 de dívidas a fornecedores e do prazo médio de pagamentos ser de apenas um dia”.
Estes resultados contribuem “para reforçar a credibilidade do município e reforçar a relação de confiança junto dos nossos fornecedores e prestadores de serviços”, vincou o presidente da Câmara, João Miguel Henriques, citado na nota de imprensa.
No final de 2022, a dívida do município era de 12,87 milhões de euros, representando uma amortização de “quase oito milhões de euros à dívida”, desde 2013, ano em que João Miguel Henriques passou a liderar aquela autarquia do interior do distrito de Coimbra.
Ao longo de quase dez anos houve “uma redução de quase 40% [da dívida], bem representativo e significativo da responsabilidade e esforço” que têm sido aplicados à gestão das finanças da Câmara, vincou o autarca.
O município registou ainda uma taxa de execução na receita de 93,82% e de 82,77% na despesa, contando com um saldo de gerência de 1,19 milhões de euros.
“O exercício de 2022 continua a demonstrar a capacidade de gestão muito equilibrada dos recursos, fundamental para a recuperação financeira do município, que ainda continua muito endividado. Aliás, esta é a razão pela qual continuamos a tentar que os investimentos sejam o mais possível apoiados pelos fundos estruturais”, realçou João Miguel Henriques.
De acordo com o autarca, Vila Nova de Poiares deverá sair da situação de excesso de endividamento até ao final de 2025.
