Margem do Rebolim cede com chuva intensa

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Bastaram alguns dias de chuva mais intensa para a margem do rio, na zona do Rebolim, começar a ceder. “A destruição da galeria ripícola no Rebolim levou a isto. Tal como prevíamos”, lamentou Miguel Dias, membro do movimento ClimAção Centro.
O ativista esteve entre as vozes que se manifestaram contra o corte de vegetação que o anterior executivo, liderado por Manuel Machado, levou a cabo entre a praia do Rebolim e a ponte da Portela, em março de 2021.
Na altura, vários ambientalistas condenaram a destruição das galerias ripícolas “numa extensão de quase dois quilómetros”.
“Nós sempre alertámos para as consequências daquele ato: era óbvio que aquela intervenção iria originar o aumento da velocidade da corrente, ampliando os efeitos negativos das cheias”, afirmou.
“Além disso, sempre manifestámos a nossa preocupação com “o corte excessivo e a ausência quase total de galeria e vegetação ripícola, pois esta cumpre a função de garantir uma maior sustentação da margem, no que concerne à erosão”, acrescentou. Agora, com chuva intensa que caiu nos últimos dias, o terreno começou a ceder. “É uma situação grave e perigosa”, advertiu o ambientalista.
Recorde-se que em 2021, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza alertou para a importância de replantar e preservar a vegetação ripícola para evitar o “grave risco de erosão” por efeito de “prováveis cheias. ”Acresce a este fator que naquela zona está situada a foz do rio Ceira, no Mondego.

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