FOTO DB/JOT’ALVES

O anterior executivo camarário da Figueira da Foz havia definido como investimentos prioritários para a cidade, a construção de um pavilhão polidesportivo e de uma piscina, ambos cobertos e de âmbito municipal.
Entretanto, instalou-se a crise e a incerteza em relação ao futuro próximo, obrigando os decisores políticos locais a direcionar as prioridades do plano de atividades para outros horizontes.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o vereador com o Pelouro do Desporto, Manuel Domingues, avançou que “o atual executivo (camarário) depara-se com valores de empreitadas que não seriam expectáveis há seis meses”. Dito isto, acrescentou que esta conjuntura “implica escolhas”.
Neste momento, ressalvou o autarca, “o pavilhão e a piscina municipais podem ser um projeto, mas não esquecendo que o município tem duas piscinas municipais cobertas à disposição de qualquer munícipe (nas Alhadas e no Paião)”. Ou seja, advogou Manuel Domingues, “as pessoas da cidade também têm de perceber que as deslocações que são feitas das freguesias até à cidade têm a mesmo distância da cidade às freguesias”.
O vereador com o pelouro do Desporto afiançou que a construção daquelas duas infraestruturas municipais “não é uma carta fora do baralho”.
No entanto, Manuel Domingues ressalvou que, “com os preços atuais e estando nós a cobrar ao CRIA – Clube Recreativo Instrução Alhadense os valores que teremos de levar, neste momento, não é exequível estarmos a fazer o pavilhão (da coletividade) e um pavilhão municipal”.

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