O. Hospital: Festa da taça acaba com tragédia em Vila Verde

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Foto/Facebook Lank Vilaverdense

Um filme de terror no adeus à Taça de Portugal. O O. Hospital perdeu por 7-0 frente ao Lank Vilaverdense na 4.ª eliminatória da prova rainha e deitou por terra o sonho de igualar o feito de 2002/2003, época em que os oliveirenses chegaram à 5.ª eliminatória. O jogo ficou decidido numa 1.ª parte em que os da casa já levavam uma vantagem de cinco golos.
O técnico Nuno Pedro promoveu duas alterações relativamente ao último desafio diante do Alverca a contar para a Liga 3. Fez entrar para a baliza o habitual titular na Taça de Portugal, Alexandre Verdade, para o lugar de Chastre que costuma ser aposta no campeonato.
Relegou também para o banco de suplentes uma das figuras da última eliminatória da taça, Rui Batalha (fez dois golos ao Rio Ave) e fez entrar António Alves para a defesa, regressado de castigo. Com esta mudança, o O. Hospital apresentou-se em 3-5-2, com Miguel Rodrigues e Pedro Romano a completarem o eixo defensivo.
Os oliveirenses entraram em campo com o objetivo de derrubar a invencibilidade do clube do distrito de Braga. Se o fizessem era sinal que o caminho para a 5.ª eliminatória era real.
Dois golos madrugadores (Yannick Semedo e Bruno Silva), ainda dentro dos primeiros dez minutos, desanimaram a turma que viajou de Oliveira do Hospital.
A reação dos visitantes ainda surgiu, mas algo tímida, visto que a única chance de golo foi o remate de André Freitas aos 18’. Yaya Bamba, deixou o ala esquerdo isolado mas este atirou para uma grande defesa do guardião local.
Após esta tentativa, os da casa impuseram um ritmo alto de jogo e as rápidas transições era uma preocupação dos azuis e brancos. Cipenga era uma dor de cabeça do lado direito da defesa do O. Hospital e quando não era ele, eram as bolas paradas a funcionar.

Adversário moralizado complicou tarefa
Dois cantos, aos 33’ e aos 37’, ampliaram a contagem do Lank Vilaverdense. Laércio e Yannick Semedo foram os autores dos tentos. Nota para o segundo momento, já que foi claramente uma demonstração da qualidade que estava também do outro lado. Uma jogada de laboratório que fez levantar das bancadas os adeptos locais.
O O. Hospital só pedia o intervalo, enquanto que os que vestiram de verde, desfrutavam do seu futebol mesmo num relvado que não esteve em boas condições. Uma jogada coletiva voltou a desorientar os homens forasteiros, que com os olhos tentaram evitar aquele que foi o quinto golo. O avançado Edmilson colocou o seu nome na lista de marcadores.
Na 2.ª parte, os treinadores mexeram, talvez a pensarem naquilo que serão os seus próximos compromissos.
Em dia não, o O. Hospital ainda dispôs de uma grande penalidade, mas a maré negativa fez com que Pedro Romano rematasse à barra. O mesmo interveniente cometeu uma falta na área oliveirense. No castigo máximo, o Lank Vilaverdense não vacilou. Ansu Fati foi o autor.
Dava para tudo. Até para um cruzamento de Gonçalo Teixeira entrar dentro da baliza de Alexandre Verdade. O sétimo golo sofrido e o guardião a ficar mal na fotografia.
O O. Hospital vira agora atenções para a Liga 3.

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