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Um golo a abrir o prolongamento definiu, ontem, a vitória do O. Hospital e o apuramento para a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal.
Num jogo que parecia fácil – o guardião contrário foi expulso logo aos 11 minutos – mas que se revelou bastante complicado, os oliveirenses ficaram a dever à inoperância própria o tempo extra de esforço que o prolongamento obrigou.
Do norte do distrito de Aveiro veio o adversário, Lusitânia de Lourosa, turma muito bem organizada e que o técnico Luís Pinto vai comandar, com ambição, na série B do Campeonato de Portugal.
Na realidade, a equipa de Nuno Pedro dominou a maior parte do encontro, aproveitando a atitude mais cautelosa dos visitantes, com uma unidade a menos. Ainda assim, sem perder a organização e o sentido de entreajuda, os homens de Lourosa nunca abdicaram do contra-ataque, com rápidos lançamentos para as costas dos defesas azuis e brancos.
A primeira metade teve poucos momentos de perigo, junto das duas balizas. As exceções foram o livre direto que resultou do lance da expulsão e um disparo forte de Bamba, a uns bons 25 metros, que passou a rasar a trave.

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