A Universidade de Coimbra registou um total de quase 50 mil visitantes nos primeiros quatro meses do ano, numa evolução positiva, mas ainda longe dos valores de pré-pandemia, sendo metade do observado em 2019.
“Estamos a cerca de 50% dos valores pré-pandemia, contudo, convém ressalvar que em janeiro de 2022 o país ainda esteve em teletrabalho obrigatório, razão pela qual os meses de janeiro e fevereiro registaram valores muito abaixo dos meses homólogos de 2019”, afirmou à agência Lusa a Universidade de Coimbra, em resposta enviada por e-mail.
Com 48.969 visitantes registados nos primeiros quatro meses do ano, a Universidade de Coimbra (UC) constata uma evolução “imensa” face a 2021, ainda para mais um ano em que, no primeiro trimestre, as visitas ao património daquela instituição foram quase inexistentes, devido a um dos picos da pandemia.
A Universidade de Coimbra apenas tem a perspetiva de regressar aos níveis pré-pandémicos em 2024, acreditando, no entanto, que em 2023 os números “já deverão estar relativamente próximos” dos valores registados até 2019.
A percentagem de turistas nacionais e estrangeiros também tem sofrido uma variação com a evolução da pandemia.
Se em 2019, 13% dos visitantes eram portugueses, em 2021 essa percentagem subiu para os 28% e deverá voltar a baixar já este ano, referiu.
Relativamente aos turistas estrangeiros, a Universidade de Coimbra sente ainda “uma quebra na nacionalidade brasileira, talvez associada às restrições ainda impostas pela covid-19 em janeiro e fevereiro”, constatando, por outro lado, “um crescimento acentuado de alguns países da Europa Central, como a França e a Alemanha”.
A Universidade de Coimbra acredita ainda que a inauguração recente do Gabinete de Curiosidades do Museu da Ciência e a abertura expectável ainda neste ano do Museu Académico possam contribuir para a retoma.
