Opinião: Mercados de Natal e vinho quente

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O Natal é uma celebração importante na Bélgica, embora o Dia de São Nicolau tenha também bastante relevo nesta quadra. É a 6 de Dezembro que São Nicolau entrega presentes e guloseimas às crianças. Mas as crianças belgas têm ainda a sorte de receber prendas no Natal, para já não falar no Dia de Reis (6 de Janeiro). Em qualquer uma das datas, o essencial é estar em família.
Falar nesta quadra é sinónimo de falar em mercados de Natal. Este ano, por causa da pandemia, metade dos mercados foram anulados, mas ainda assim houve lugar a mercado na capital e em mais algumas cidades do país.
Durante um mês inteiro são muitas as barraquinhas que expõem os seus produtos nos mercados de Natal, desde roupa a artesanato, passando por decoração, gastronomia, etc. No meio dos pequenos chalets de madeira, em geral, um ringue de patinagem no gelo, para delícia de pequenos e graúdos. Desengane-se quem acha que se passa frio nos mercados de Natal (que são ao ar livre). Há sempre um aquecedor vertical para aquecer regularmente os visitantes.
Em Bruxelas, e na Grand Place, além do gigante pinheiro de Natal e do presépio, todos os anos se promove também um espectáculo de luzes e som imperdível. Incontornável da quadra, é também o “vinho quente”, uma bebida alcoólica tradicional de Natal, quente e com gosto a especiarias, apreciada nesta época tão fria. Apesar das mais variadas declinações, o vinho quente clássico é feito com vinho tinto e especiarias como canela, cravo, limão, cardamomo, noz-moscada, pimenta e laranja.
Então cá vai, nas 3 línguas oficiais da Bélgica: Vrolijk Kerstfeest (neerlandês), Joyeux Noël (francês), Frohe Weihnachten (alemão).

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