Opinião: Inúmeras perguntas que precisam ter resposta

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Texto revisto para fugir à app ditadura que o Estado criou para limitar a liberdade de expressão com apoio dos fascistas das redes sociais :

Uma série de dúvidas devem ser equacionadas por cidadãos que despertam, trabalham, pagam impostos e fazem suas vidas de ram ram sem olhar ao que os circunda. As pessoas podem empenhar-se ou não, podem ser intrusivas, podem ser metediças, podem colocar dúvidas, podem seguir carreiros, podem erguer-se em palcos, ou optar por uma melancólica e discreta realidade, alternativamente exuberante e alegre vivência. Há uma percentagem enorme de portugueses que não votam, não ligam a televisão, não leem jornais e possivelmente fazem bem pelo enjoo que todas essas realidades controladas e geridas para modificar o pensamento os vão afastando. Sou testemunha e enumeraria a quantidade de vezes que vi destruir gente de modo arquitectado para não haver contraditório, não ser permitido espaço de regresso, deixada qualquer flôr de fantasia.

Temos um barril de brent perto dos 67 euros e um custo de gasolina em escalada intempestiva, temos a ameaça de uma subida do IMI (aquele imposto que pagamos sobre aquilo que já é nosso), temos uma infindável destruição da qualidade dos serviços públicos que depois da loucura pandémica vai ser bem visível, com milhares de consultas a urgências por dia, com milhares de diagnósticos que estão por fazer, com a redução institucional que estava a ser arquitectada. O que falta em Portugal é parar e pensar, é colocar os dados e refletir sobre eles, inferir não com intempestividade, não com a abstração e devaneio tecnocientífico, mas com ponderação, com saber meditado, lógicas de séculos, bom senso que não se ensina nas universidades. É importante centrar o pensamento numa acalmia do insulto, num apagamento do incendiário profissional, do provocador militante, dos muitos que aguardam seu quinhão nas matilhas enquanto ferram os quadris dos oponentes.

A esquerda e a direita portuguesas, vão ter dificuldade em se levantar da cama … em que dormiram juntas e agarradinhas, da cama em que se amaram com dados que escolheram na loja das muitas informações, e vestirem-se com dignidade, depois dos dados demonstrarem que a gestão foi má, que as consequências da má gestão vão ser avassaladoras, que a opção pelo terrorismo de Estado matou mais que…. Tenho amigos que não reconheço na sua interiorização do terrorismo de Estado e que foram libertários, libertadores, irreverentes. A esquerda e a direita morreram nesta “emergência” que mesclou Bolsonaro com Modi, deu as mãos a Putin e Trump. O desenho mais inconsequente, que não sei pintar, é uma mãe que entrega sua inocente filha para ser inoculada com um produto experimental sem se revoltar.

Há inúmeras perguntas que precisam ter resposta para se poder andar em frente: Pessoas com HIV foram gravemente afectadas por o chinês ? Parece que não. A doença de 2020 é uma manifestação clínica inversa da imunodeficiência? Parece que sim. Na sua forma severa surge como uma extravagância, uma histeria da imunidade. Terá medicação? Começam a surgir soluções nasais, e medicações anti-inflamatórias interessantes. A doença de Janeiro 2021 causou um problema na infância e adolescência e juventude saudáveis? Porque não adoeceram severamente os jovens da alta competição testados de modo exaustivo? Mas também temos de perceber porque se ofereceu a chave da cidade da Covilhã ao Zeinal Bava. Também temos de perceber porque se emprestou 500 milhoes de euros ao Aprígio e ao Bernardo e ao Berardo e tantos outros e porque nenhum banqueiro, ou gerente bancário que entrou nestes cambalachos está preso. Os portugueses têm de se elevar neste marasmo de perderem um Estado próximo por um Estado de impostos ladrões.

 

Diogo Cabrita escreve ao sábado, semanalmente

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