O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) tinha, ontem, 69 doentes com covid-19 internados, quatro na fase final de isolamento, e apenas três camas disponíveis nas enfermarias dedicadas ao tratamento da infeção. Os pacientes infetados representam cerca de metade dos internamentos. Entretanto, ontem, foram transferidos dois pacientes para a estrutura de retaguarda instalada no Hospital Militar de Coimbra.
Em última instância, caso a referida unidade de saúde de Coimbra não consiga responder à procura, será instalada uma enfermaria no antigo colégio Nossa Senhora do Rosário, em Tavarede, cedido para o efeito pela associação Fernão Mendes Pinto. As estruturas de retaguarda são criadas pelas administrações regionais de saúde em articulação com a Proteção Civil e as câmaras municipais.
Todavia, alertou o presidente do conselho de administração do HDFF, Manuel Teixeira Veríssimo, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, “acionar [a estrutura de retaguarda no citado antigo estabelecimento de ensino] não é carregar num botão”. Para garantir aquela resposta, frisou, “são necessários médicos e, essencialmente, enfermeiros”. Os profissionais de saúde do hospital estão sobretudo focados nos doentes com convid-19 que ali procuram tratamento, oriundos de cinco concelhos vizinhos.
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