Os 21 médicos do Serviço de Infecciosas dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) não foram abrangidos pelo Prémio de Desempenho, por terem estado envolvidos na 1.ª linha de combate à pandemia.
O prémio, recorde-se, resulta de uma proposta do PSD e foi aprovado em julho, pela Assembleia da República. Porém, só no início de dezembro foi publicado, em Diário da República. O decreto-lei prevê que a compensação financeira correspondente a 50% do salário seja paga ainda este ano, ao passo que as férias extra terão de ser gozadas em 2021.
Neste contexto, o acréscimo salarial teria de ser incluído no vencimento do corrente mês de dezembro. Só que, ontem, consultada a respetiva plataforma, os médicos do Serviço de Infecciosas dos HUC detetaram que nada havia sido processado – ao contrário do que sucedeu com os enfermeiros do mesmo serviço.
Cabe dizer que, logo em março, aquando da primeira vaga pandémica, foi justamente o Serviço de Infecciosas que recebeu e tratou os primeiros doentes infetados com o novo coronavírus.
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