FOTO DB/CARLOS JORGE MONTEIRO

Na sabedoria popular é preconizado que uma casa comece a ser construída pelas bases, mas, no caso do Pavilhão Jorge Anjinho, a renovação do espaço, bastante danificado pela passagem da tempestade Leslie, em outubro de 2018, começou pela cobertura.
Ontem, já com nova cobertura, iluminação e piso, a infraestrutura “mostrou” a nova “cara” de um pavilhão que será a Casa do Desporto da Académica.
“É uma grande alegria estar aqui neste espaço com as obras praticamente concluídas”, frisou o presidente da Associação Académica de Coimbra /Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF), Pedro Roxo.
“Este pavilhão tem uma importância muito grande e sentimental para a cidade para o OAF”, assumiu Pedro Roxo, que quer que o local seja “um espaço de convívio comum entre o OAF e as secções da AAC, num caminho para uma Académica única”.

“Dia muito feliz”
O ainda presidente da Direção-Geral da AAC, Daniel Azenha (a partir de dia 3 de dezembro é substituído no cargo por João Assunção), foi uma das vozes a mostrar satisfação pelo “novo” espaço. “É um dia muito feliz e um sonho tornado realidade”, realçou.
A AAC, que tem 27 secções desportivas e uma pró-secção, conta com mais de 3000 atletas. O recinto na Solum vem dar uma importante ajuda às várias modalidades. “As secções desportivas necessitavam deste espaço. Queremos que elas continuem a crescer”, enalteceu.
Daniel Azenha também quer que o Pavilhão Jorge Anjinho seja “ um espaço de convivência” entre AAC e OAF.

Ajuda crucial da CMC
Peça chave para as obras foi garantida pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC). Na cerimónia, o vice-presidente da autarquia, Carlos Cidade, mostrou “satisfação” e revelou um “sentimento de dever cumprido”.
O apoio camarário, que para a cobertura rondou os 220 mil euros, foi assegurado pelo Regulamento Municipal de Apoio ao Desporto, que “teve como prioridade bem definida preservar o Pavilhão Jorge Anjinho”, recordou.

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