Covid-19: Fenprof avança que há mais de 500 escolas com casos confirmados

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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou hoje que são mais de 500 as escolas com casos confirmados de covid-19 e considerou “irresponsável” que o Governo tenham mantido as atuais medidas nos estabelecimentos de ensino.

Num comunicado divulgado um dia depois de o Governo ter anunciado novas medidas restritivas para combater a pandemia de covid-19, a Fenprof divulga a lista de escolas com casos confirmados, totalizando 506 os estabelecimentos de ensino, mas admite que o número poderá ser maior.

A Fenprof acusou o Governo de “tentar disfarçar o crescente aumento de casos de covid-19 nas escolas e insistiu na “necessidade de haver uma estratégia de informação e comunicação clara sobre o que se passa”.

A federação de professores portugueses considera também “irresponsável” e “inaceitável” que o Governo não tenha reforçado “as medidas de prevenção e segurança sanitária” nas escolas perante o atual quadro epidemiológico agravado.

“Para que as escolas continuem abertas sem se transformarem num dos principais fatores de transmissão da covid-19, é necessário que, nas salas de aula, seja garantido o distanciamento adequado a observar em espaços fechados e não, apenas, os centímetros possíveis que resultam das normas impostas pelo Ministério da Educação”, propõe a Fenprof.

No comunicado, defende também que sejam constituídos pequenos grupos, com a divisão das turmas, não sendo permitida a constituição de grupos com alunos de diferentes turmas, quer em determinadas disciplinas, quer em atividades de ocupação de tempos livres e que sejam contratados mais assistentes operacionais, uma vez que são necessários para assegurar os níveis indispensáveis de limpeza, desinfeção e segurança.

A Fenprof considera igualmente que deve ser reforçado os equipamentos de proteção individual, a realização de testes de diagnóstico perante a existência de casos de infeção e a divulgação de um mapa com as escolas onde existem casos ativos de covid-19.

“Se não forem tomadas estas e outras medidas de reforço das normas de segurança sanitária, provavelmente as escolas irão transformar-se num dos principais fatores de propagação da covid-19 na comunidade, apesar das normas restritivas que a esta estão a ser impostas”, sustenta.

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