Mário Nogueira está preocupado com o início do próximo ano letivo em Portugal. Em conferência de imprensa realizada ontem de manhã na Escola EB1 Solum Sul, em Coimbra, o secretário-geral da Fenprof referiu que o Ministério da Educação não garantiu, até agora, estarem asseguradas as condições de segurança sanitárias nos estabelecimentos de ensino.
Acompanhado dos responsáveis sindicais da Grande Lisboa (José Costa), Norte (Manuela Mendonça) e Centro (Anabela Sotaia), o dirigente reiterou a importância de serem criadas as condições para que o ensino seja presencial. “Para nós garantirmos que o ensino seja presencial e as escolas não fecharem, temos de ser muito exigentes nas medidas de segurança sanitária”, afirmou o sindicalista. No seu entender, “se houver poupanças nas medidas”, a solução passará a ser de novo o ensino a distância. Uma medida muito contestada por esta classe profissional e que é acompanhada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. “Facilitar nesta matéria é imprudente e irresponsável”, frisou.

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