FOTO DB/JOT’ALVES

A empresa proprietária dos edifícios industriais e detentora da concessão da exploração de cal no Cabo Mondego mostrou-se disponível para a utilização do edificado, que também permite equipamentos turísticos. De resto, o Plano Diretor Municipal contempla a construção de unidades hoteleiras e outros espaços ligados ao setor do turismo.
Por outro lado, a empresa mostrou igualmente disponibilidade para articular com a Câmara da Figueira da Foz e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) outro tipo de utilização dos imóveis da desativada fábrica de cal hidráulica que pertenceu à Cimpor. Recentemente, apurou o DIÁRIO AS BEIRAS, realizou-se uma videoconferência com responsáveis da firma, do executivo camarário da APA, na qual foram abordados aquele e outros assuntos relacionados com a zona concessionada do Cabo Mondego.
A autarquia tem planos para a valorização do Cabo Mondego, classificado como monumento natural e um importante sítio geológico, a nível mundial, onde investigadores de vários países realizam estudos sobre a história geológica da Terra. E foi a “âncora” da candidatura da Figueira da Foz a geoparque da UNESCO, projeto entretanto reformulado e alargado a outros municípios da região, para ganhar escala e força.

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