Voluntariado: o “vício” de fazer o bem

Spread the love

DR

Podíamos chamar-lhe o vício da bondade, mas ser voluntário tem tanto de altruísmo como de satisfação pessoal. No Dia Internacional do Voluntário quisemos saber o que move pessoas a dedicarem-se a causas sem receberem nada em troca.

Em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de 2012, há 1.040 milhões de voluntários. Estima-se que nesse ano tenham sido dedicadas 368,2 milhões de horas a trabalho voluntário. O DIÁRIO AS BEIRAS contratou vários voluntários, mas a maior parte não quis prestar declarações. Este é um trabalho silencioso, de quem sente um impulso e quer fazer a diferença.

“É um vício de fazer o bem, sinto que não sou nem mais nem menos do que os outros. Dou mas também recebo”, as palavras são de Cândido Lopes, funcionário da autarquia de Coimbra reformado. Apoia os sem abrigo nas ruas da cidade há 15 anos.

“Fazer a diferença, pensar que gestos nossos podem ter uma repercussão direta na vida das pessoas é viciante”, garante Gonçalo Órfão, médico, voluntário na Cruz Vermelha Portuguesa. “Só é voluntário quem quer em pleno e quando assim é temos um grande retorno”, assegura.

“Dedicação, profissionalismo, disponibilidade e altruísmo são caraterísticas fundamentais”, diz Gonçalo. “E engolir muitos sapos”, acrescenta Cândido. “Já fui mal tratado, se tivesse de desistir já tinha desistido, mas prefiro dar estas horas aos outros em vez de estar em casa a ver televisão”, justifica.

Pode consultar a notícia completa na edição impressa desta quarta-feira, 5 de dezembro, do Diário As Beiras

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.