Uma rota na vida da organização que é uma espécie de Robin Hood da comida em excesso

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São pouco mais de sete da tarde. Mónica e Telma já estão à espera, na pastelaria Estação Doce (antiga Império). Em pouco tempo, colocam pão, salgados e bolos secos em caixas de plástico. Depois, é só acondicionar as caixas num saco grande e tomar devida nota de espécies e quantidades.
É terça-feira. Para as três voluntárias da Refood escaladas, está lançada mais uma rota da campanha “Pão e Bolos”. Durante cerca de uma hora, a Carolina, a Marta e a Vânia – que aproveita para levar consigo a filhota Camila – vão correr da Baixa à Alta e subir a Santa Clara. O destino final, já se sabe, é a Casa dos Pobres, em São Martinho do Bispo.
Em todo o lado, o repórter ouve a mesma explicação dos comerciantes que fornecem alimentos. “O que não queremos é que vá para o lixo”. Dantes, na Estação Doce, a patroa ainda levava as sobras para a terra, ali no concelho de Penacova. Já no Café Oásis, ali à Sé Velha, o sr. Arsénio, com o seu longo e proverbial histórico de mais de meio século a servir estudantes e outros residentes, encolhe os ombros: “Não tinha outro remédio senão deitar fora”.

 

Notícia completa na edição impressa do dia 26 de dezembro de 2018

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