Na zona industrial de Condeixa-a-Nova, foram várias as empresas a sofrer estragos “muito significativos” devido à passagem da Tempestade “Leslie”. Ali, poucos escaparam à violência da intempérie, que obrigou a empresa de cerâmica Dominó a suspender a sua atividade por tempo indeterminado.
“Tivemos de interromper a produção. A tempestade destruiu a cobertura de alguns dos nossos armazéns, que estão, agora, a céu aberto, e estamos a proceder às reparações”, adiantou João José Xavier, acionista da empresa que emprega 187 trabalhadores, antecipando “prejuízos extremamente avultados”.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Nuno Moita, autarca de Condeixa, destacou os estragos na farmacêutica Farmalab e na cerâmica Colorisa, esta última também obrigada a interromper a atividade devido aos estragos. “Estes danos estendem-se, também, ao setor agrícola. Há inúmeras estufas destruídas, os campos foram devastados. A agricultura local foi uma das principais vítimas dos ventos”, adiantou.
O presidente do Município de Condeixa-a-Nova confirmou, ainda, que o concelho “esteve mais de 24 horas sem energia elétrica e água ao domicílio”.
Pode consultar a notícia na edição impressa desta terça-feira, 16 de outubro, do jornal Diário As Beiras