Urgências dos Covões podem reabrir ao fim de semana

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Foto de Luís Carregã

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) está a ponderar reabrir o polo da Urgência do Hospital Geral (Covões) ao fim-de-semana e, ao mesmo tempo, abrir mais duas horas durante a semana (das 20H00 para as 22H00), ficando a funcionar entre as 09H00 e as 22H00.

O presidente do Conselho de Administração do CHUC, Fernando Regateiro, confirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que esta possibilidade está a ser estudada, mas ainda não foi tomada nenhuma decisão. “Estamos a ponderar melhorar a oferta de serviços do polo da urgência do CHUC do Hospital Geral, mas só tomaremos essa decisão se conseguirmos reunir todas condições necessárias”, disse Fernando Regateiro ao DIÁRIO AS BEIRAS.

O médico desmentiu o eventual fecho de uma enfermaria de cirurgia do Hospital dos Covões, frisando que o atual Conselho de Administração do CHUC terá como linha de atuação “a valorização da área cirúrgica ambulatória” que está a funcionar naquela unidade hospitalar, estratégia que não se coaduna com o encerramento de qualquer área da cirurgia.

“Mais Coimbra” aplaude

Esta possibilidade foi conhecida esta noite através de um mail da coligação “Mais Coimbra” (PSD/CDS-PP/PPM/MPT). Nesse comunicado, a candidatura de Jaime Ramos congratula-se com a decisão, mas reconhece que a ser tomada, com “início a 1 de setembro”, “tem cheiro a demagogia pré-eleitoral”. O cabeça de lista refere que “perante a melhoria das condições económicas do País, a saída da Troika e o fim da austeridade, não se compreende a teimosia governamental em manter as urgências do Hospital dos Covões encerradas no período nocturno”.

Ao mesmo tempo espera que a decisão seja acompanhada “num sinal que o Governo vai dotar os CHUC de recursos financeiros que permitam a manutenção de uma prestação de cuidados de saúde de grande qualidade, sem estrangulamentos orçamentais”.

Neste comunicado, Jaime Ramos espera que este anúncio não seja acompanhado pelo fecho de serviços, “nomeadamente de cirurgia, no Hospital dos Covões, para compensar o aumento da despesa com as urgências”. “O prestígio de Coimbra no setor da saúde exige uma visão estratégica que não se compadece com medidas casuísticas destinadas a agradar a eleitores em período eleitoral”, frisou.

 

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