Cendrev e A Escola da Noite levam “Embarcação do Inferno” em digressão nacional

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Foto – Paulo Nuno Silva

A peça “Embarcação do Inferno”, coproduzida pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev) e pela companhia A Escola da Noite, de Coimbra, inicia este mês uma digressão pelo país, com espetáculos já marcados em Bragança, Aveiro e Viana do Castelo.

A coprodução é baseada no “mais conhecido e emblemático” texto de Gil Vicente, o “Auto de Moralidade da Embarcação do Inferno”, também conhecido como “Auto da Barca do Inferno”, e já esteve em cena em Évora, “casa” do Cendrev, e em Coimbra, onde está sediada A Escola da Noite.

Agora, divulgou hoje o Cendrev a peça “começa a percorrer o país” e, para este mês, estão agendadas apresentações em três cidades.

O Teatro Municipal de Bragança vai ser o primeiro “palco” desta digressão nacional, com duas atuações no dia 12 deste mês, para grupos escolares, e uma sessão na noite de dia 13, para o público em geral.

A “Embarcação do Inferno” vai também ser representada em Aveiro, no Teatro Aveirense, nos dias 19 e 20, com sessões para grupos escolares, e, no final do mês, segue-se Viana do Castelo.

Nesta terceira cidade, no Teatro Sá de Miranda, referiu o Cendrev, estão agendados dois espetáculos no dia 26, para alunos das escolas, outros dois no dia seguinte, à tarde para grupos escolares e à noite para o público em geral, e uma atuação na noite de dia 28, para todos os públicos.

Esta peça teatral, assumiram as companhias de Évora e de Coimbra, é um convite aos espetadores para refletirem “sobre os temas de sempre”, nomeadamente “Morte e Vida, Mal e Bem, Ter e Poder”, os quais “se mantêm tão atuais como há cinco séculos”.

A coprodução, que estreou em Évora, em outubro de 2016, por ocasião dos 500 anos da primeira apresentação do texto da autoria de Gil Vicente, pretende “celebrar com o país um dos momentos mais importantes da história do teatro português”, segundo os promotores.

Segundo as duas companhias teatrais, a obra de Gil Vicente é “uma marca incontornável” dos respetivos repertórios.

“Ao longo dos anos, e em diferentes produções”, o Cendrev e A Escola da Noite têm feito “abordagens cénicas contemporâneas da obra vicentina, sempre com o gosto acrescido de trabalharem com o texto original”, afirmaram.

Com encenação conjunta dos diretores artísticos dos dois grupos, José Russo (Cendrev) e António Augusto Barros (A Escola da Noite), a peça é interpretada por Ana Meira, Igor Lebreaud, Jorge Baião, José Russo, Maria João Robalo, Sofia Lobo, Miguel Magalhães, Rosário Gonzaga e Rui Nuno.

A cenografia é de João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano, os figurinos, bonecos e imagem gráfica têm “assinatura” de Ana Rosa Assunção, a música é da autoria de Luís Pedro Madeira e o desenho de luz esteve a cargo de António Rebocho.

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