Comemoraram-se 40 anos de poder local democrático, as primeiras eleições democráticas realizaram-se a 12 de dezembro de 1976. Caminhamos a passos rápidos para um novo ciclo autárquico. É altura de fazer um balanço. Votar e aguardar 4 anos para voltar a ter uma palavra a dizer sobre a governação da sua cidade está ultrapassado.
Assim, recordo que o 1º mandato do executivo do PS e tal como o País, ficou marcado com a reposição dum equilíbrio financeiro há muito necessitado. O colapso das finanças públicas municipais era iminente e urgia agir. Volvidos 4 anos, desejava-se um ciclo autárquico de consolidação de alguns investimentos, investimentos inteligentes e relativos à melhoria da competitividade da cidade e das suas funções económicas.
Mas, olhando a Figueira perceciona-se uma cidade que continua apática e incapaz de incapaz de reinventar as suas novas funções. Na ausência de uma comunicação política objetiva e capaz, que nos mostre mais do que os olhos de qualquer cidadão Figueirense vê, o que salta à vista são “enfeites urbanos” de gosto duvidoso, estatuária avulsa, pintura mural nem sempre apropriada, azulejaria se calhar desnecessária, ajardinamentos “démodé” e passadiços luminosos…
A participação democrática dos cidadãos na vida das suas comunidades legitima as escolhas das equipas autárquicas e as políticas públicas implementadas por elas. É preciso mais pois o que se vê …“É muito poucochinho!”