A proposta de alteração ao zonamento e aos critérios de localização do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em Coimbra foi reprovada na reunião da autarquia de ontem à noite.
Após mais de uma hora de debate do executivo, ao mesmo tempo que eram analisados os agravamentos de coeficientes num mapa projetado numa tela, constatou-se que, em consequência destas alterações (não contando com outros fatores, como a desvalorização dos imóveis por coeficiente de vetustez), o IMI iria subir em quase todo o concelho,desde a zona histórica, até aos bairros urbanos e mesmo à periferia do concelho, com maior incidência na margem esquerda do Mondego.
Embora dois técnicos superiores da autarquia tivessem feito um esforço para explicar o que estava na base das alterações propostas pela autoridade tributária, foi o próprio presidente da câmara que contrapropôs um parecer desfavorável,alegando que não eram claros os critérios que estiveram na base do estudo. Esta proposta do edil acabou por ser aprovada por unanimidade.
Curiosamente, embora o novo zonamento e coeficientes da autoridade tributária sejam no sentido de aumentar o IMI, a perspetiva do valor patrimonial global no concelho desceria 15%, em consequência do previsível aumento de pedidos de reavaliação dos imóveis feitos pelos proprietários.
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