Sócios exigem demissão de José Eduardo Simões

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ACADEMICA

João Vasco Ribeiro é o primeiro subscritor da moção de censura

Foto (Luís Carregã)

Numa das mais concorridas, se não mesmo a mais concorrida, assembleias-gerais (AG) do seu exercício, José Eduardo Simões foi ontem alvo de moção de censura, aprovada pelos sócios.

Os sócios da Académica reuniram em AG como não há memória na última década, com cerca de três centenas de associados, como ponto único da ordem de trabalhos a “discussão e análise das implicações institucionais, jurídicas, patrimoniais e disciplinares, derivadas do trânsito em julgado do acórdão reportado ao processo judicial em que foi visado o Exmo. Sr. Presidente da direção da AAC-OAF”.

Uma reunião que surge no requerimento de cerca de uma centena de associados, com João Vasco Ribeiro como primeiro subscritor.

O proponente explicou que, no seu entender, “a reputação da Académica como instituição de utilidade pública” estava posta em causa. Portanto, segundo o sócio, a razão desta AG seria “reforçar a censura ao senhor presidente por não se ter demitido” e ainda pelo facto de “a ação do senhor presidente ter levado a que a Académica fosse condenada pelo estado ao pagamento de 200 mil euros”.

Foram muitas as intervenções, começando por David Carvalho, que afirmou taxativamente que, caso José Eduardo Simões não pedisse a demissão, este iria, em conjunto com os necessários restantes sócios para o efeito, “propor uma outra AG para a sua destituição”.

O sócio João Paulo Pinto Mendes subiu ao palanque e entregou um requerimento para que fosse colocada uma moção de censura contra o presidente da Direção.

A moção acabou mesmo por ser votada e aprovada, com 155 votos a favor, 53 contra e 16 abstenções.

Toda a informação na edição impressa desta sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

 

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