SEF inaugura posto em Coimbra e quer alargar experiência a outras universidades

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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) inaugurou hoje um novo posto de atendimento num espaço da Universidade de Coimbra e quer alargar a experiência a outras instituições do ensino superior, disse o diretor nacional da organização.

O posto de atendimento, destinado na sua maioria à comunidade estudantil estrangeira, pretende também conceder o passaporte português comum, mas também o especial, a docentes e investigadores, este último que antes apenas se poderia obter em Lisboa, explicou Manuel Jarmela Palos.

No protocolo assinado com a Universidade de Coimbra ficou estabelecido que o SEF vai disponibilizar os recursos técnicos e humanos para prestar informações à comunidade académica estrangeira e conceder passaportes, sendo que a UC disponibiliza o espaço, que ficará nas instalações da Casa da Lusofonia.

Este posto de atendimento do SEF no seio da Universidade de Coimbra é uma forma de Portugal ser “mais competitivo e atrativo na captação de estudantes estrangeiros”, sublinhou o secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Pedro Lomba, também presente na inauguração do espaço.

O reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, congratulou-se com a inauguração do posto, recordando que alguns dos alunos estrangeiros que “ainda não chegaram à Universidade de Coimbra [neste ano letivo] é porque ainda não têm o problema dos vistos resolvidos”.

João Gabriel Silva realçou ainda a importância da criação do Estatuto de Estudante Internacional, que permite às universidades acolher estudantes estrangeiros, cobrando propinas com base no custo real dos cursos por aluno, e não nos limites máximos fixados pelo Estado para os estudantes nacionais.

A Universidade de Coimbra acolhe, neste ano letivo, 140 alunos ao abrigo do novo Estatuto do Estudante Internacional, que, num contexto de cortes de financiamento público, representam uma receita própria adicional de um milhão de euros por ano.

Apesar disso, o reitor não deixou de comentar que “noutras situações” o Estado “fecha portas e esquece-se de abrir outras”.

Na inauguração, esteve ainda presente o secretário de Estado da Administração Interna, João Pinho de Almeida, que também mostrou vontade em “expandir” o serviço para outras universidades do país.

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