Acórdão do Face Oculta lido esta sexta-feira

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A leitura do acórdão do processo “Face Oculta“, que começou a ser julgado há quase três anos e tem entre os arguidos o antigo ministro Armando Vara, está marcada para esta sexta-feira, no Tribunal de Aveiro.

O processo deverá chegar ao fim cinco anos, depois da operação desencadeada pela Polícia Judiciária, com a realização de dezenas de buscas em vários pontos do país, que culminou na detenção do sucateiro Manuel Godinho, o principal arguido no caso.

Em tribunal, 36 arguidos – 34 pessoas e duas empresas -, incluindo Armando Vara, o ex-presidente da REN (Redes Energéticas Nacionais) José Penedos e o seu filho Paulo Penedos, respondem por centenas de crimes de burla, branqueamento de capitais, corrupção e tráfico de influências.

Nas suas alegações finais, o procurador do Ministério Público (MP), Marques Vidal, pediu uma pena de prisão efetiva “não inferior a 16 anos” para Manuel Godinho, o único arguido que chegou a estar em prisão preventiva.

Para o MP, não restam dúvidas de que o sucateiro, que está acusado de 60 crimes, liderou a associação criminosa que conduziu a este processo, tendo sido “amplamente” favorecido em concursos de recolha de resíduos.

A sua defesa pediu a absolvição, classificando a pena pedida pelo MP como “um excesso a roçar a fantasia” e considerando a rede tentacular, descrita na acusação, como um “artifício retórico” e uma “expressão catita” sem conteúdo.

Quanto ao arguido mais mediático, Armando Vara, que está acusado de três crimes de tráfico de influência, o procurador do MP também pediu uma pena de prisão efetiva.

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