José Manuel Lucas Santos é um dos figueirenses que assistiu ao fim do trono da “Rainha das praias de Portugal”. Aliás, foi um dos seus súbditos ativos, através do Posto Emissor do Turismo da Figueira da Foz que, durante a época balnear, emitia música e informações úteis nos altifalantes instalados entre o jardim municipal e Buarcos.
Desses tempos dourados das “férias grandes”, de junho a outubro, guarda memórias ainda maiores. É a partir dos seus registos que viajamos no tempo, para tentarmos perceber o que destronou a praia da Claridade.
A Figueira da Foz manteve o seu reinado balnear entre finais do século XIX até aos anos 70 do século seguinte. Nos anos 50 do século XX, o mercado francês assume um papel importante nesta estância balnear, através do Clube Azur de Paris. Por sua vez, o Grand Hotel (atual Hotel Mercure) fechou negócio com a agência de viagens Transglobe.
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