Cerca de duas dezenas de enfermeiros e sindicalistas concentraram-se hoje em frente ao edifício da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, protestando contra a precariedade laboral e exigindo “estabilidade contratual”.
No protesto, organizado pela direção regional da Beira Alta do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) participaram vários enfermeiros que estavam com vínculo precário na ULS da Guarda e foram despedidos no dia 31 de outubro.
Honorato Robalo, dirigente do SEP, disse à agência Lusa que a luta é “justa e reivindicativa”.
“Todos os colegas que estão aqui têm que ter contrato de trabalho permanente, bem como todos os enfermeiros que estão a recibos verdes”, declarou
O responsável contou que a ULS terminou, no final de outubro, o contrato com dez enfermeiros que prestavam serviço no Hospital Sousa Martins da Guarda e em extensões de saúde do distrito da Guarda e que em janeiro e julho dois profissionais terminam também os contratos de trabalho a termo.
“Nós queremos que todos os enfermeiros tenham contratos sem termo”, disse, alegando que os profissionais “são necessários” nos serviços.