Obras do hospital da Guarda foram retomadas

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As obras de construção do novo bloco do hospital da Guarda, que estavam suspensas desde 9 de abril, foram ontem retomadas, informou a administração da Unidade Local de Saúde (ULS).

A administração da ULS referiu que assinou hoje com o consórcio ACE Construtor (Edifer/Hagen) um acordo para a conclusão dos trabalhos do novo bloco do Hospital Sousa Martins (HSM) e para entrega do novo edifício até 05 de fevereiro de 2013.

“Com a assinatura deste acordo, o consórcio construtor colocou já hoje na obra cerca de 30 operacionais, com o objetivo de dar seguimento aos trabalhos finais da nova unidade hospitalar”, adianta.

A administração da ULS/Guarda, presidida por Ana Manso, transferiu para o consórcio “uma verba de 7,8 milhões de euros, correspondente à dívida por liquidar” que condiz com a liquidação “da quase totalidade da obra em execução”.

Com este acordo, “o consórcio assumiu perante a ULS da Guarda que irá liquidar de imediato as dívidas que existem para com os subempreiteiros que estavam a trabalhar nas obras do novo hospital”, disse.

O mesmo acordo prevê ainda que o pagamento de 1,3 milhões de euros seja efetuado, no final dos trabalhos, quando ocorrer o ato de entrega do novo edifício do HSM.

“Estamos muito satisfeitos por, numa conjuntura económico-financeira tão difícil como a que estamos a atravessar, termos conseguido desbloquear a verba de 7,8 milhões de euros, necessária à conclusão das obras do novo hospital da Guarda”, declarou Ana Manso, presidente da ULS/Guarda.

Os trabalhos de construção do novo pavilhão do HSM, iniciados em maio de 2009, estavam suspensos desde 09 de abril, devido a uma alegada dívida de oito milhões de euros ao consórcio ACE Construtor.

As obras do novo bloco hospitalar também estiveram paradas em dezembro de 2011 devido a uma dívida de 12 milhões de euros, tendo recomeçado em janeiro deste ano na sequência do pagamento de metade do valor.

O novo edifício hospitalar, que corresponde à primeira fase do projeto de ampliação e requalificação do HSM, tem quatro pisos e vai acolher serviços que atualmente estão dispersos por dois antigos blocos, um centenário e outro construído na década de 1990.

 

(Texto: Agência Lusa)

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