CDS-PP desconvoca congresso, nova reunião magna em outubro

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O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou na segunda-feira à noite a desconvocação do congresso, realizando-se uma nova reunião magna em outubro, depois das autárquicas, tendo ainda ficado decidida a realização de uma convenção autárquica em setembro.

O Conselho Nacional, que reuniu segunda-feira à noite, numa unidade hotelaria do Porto, aceitou assim a proposta lançada pela comissão executiva do CDS-PP, que defendeu a desconvocação do XXV congresso e realização da reunião magna do partido após as eleições autárquicas de 29 de setembro.

Ficou ainda decidida a realização de uma convenção autárquica, em setembro, de acordo as declarações feitas aos jornalistas pelo dirigente e deputado do CDS-PP Telmo Correia, no final do Conselho Nacional.

“O Conselho Nacional tomou por deliberação por larguíssima maioria – só com três abstenções – a decisão de desconvocar o congresso do CDS e fazê-lo por duas razões fundamentais: em primeiro lugar está a decorrer um processo político no qual o CDS pretende ser fator de estabilidade e portanto pretende realizar esse congresso com a situação política estabilizada e ser ele próprio partido, também, nesse mesmo processo um fator de estabilidade”, explicou.

Com o congresso marcado para outubro fica agora a faltar a data concreta para a realização do mesmo, sendo esta decidida em conselho nacional, em setembro, onde se abre um “novo processo” para uma nova reunião magna.

Telmo Correia anunciou ainda que os órgãos do partido “estarão em funções até à realização do congresso que agora será marcado para outubro”.

“Se realizará a convenção autárquica que reunirá o partido, reunirá os nossos candidatos, também em setembro, no início da campanha, para o partido se reencontrar e ganhar assim ânimo, vontade e capacidade para a preparação dessas mesmas eleições autárquicas”, explicou.

O porta-voz deste Conselho Nacional disse ainda que ficou a possibilidade de para quem já apresentou moções, ser encontrado um mecanismo que essa apresentação e que até a recolha das assinaturas “possa de alguma forma ser preservada”.

“Mas será um novo processo e, portanto, nós em setembro teremos que ter novos regulamentos e todo o processo reiniciará, nova eleição de delegados, e não há ainda neste momento nem local nem data definida”, explicou.

No final da declaração de Telmo Correia, Pedro Pestana Bastos, do Movimento Alternativa e Responsabilidade – que apresentava uma moção ao congresso desconvocado, cujo primeiro subscritor era Filipe Anacoreta Correia – anunciou aos jornalistas a apresentação de uma proposta, aprovada por unanimidade pelo Conselho Nacional.

“O Conselho Nacional do CDS apela ao patriotismo de todas as forças políticas, ciente de que qualquer entendimento envolve espírito de compromisso de todas as partes. O Conselho Nacional do CDS acompanhará com esperança, serenidade e empenho as negociações, colocando sempre o interesse nacional acima dos seus próprios interesses”, enunciou.

Na opinião do militante, “este é o momento do patriotismo, do país e do partido estar unido e do partido apelar a um esforço patriótico dos três partidos do arco da governabilidade”.

 

 

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