Arte nas passadeiras apresentada em Aveiro sem o autor do projeto

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A vereadora da Cultura da Câmara de Aveiro desvalorizou na quinta-feira a ausência do arquiteto Gustavo Ramos no lançamento das “Pass(e)adeiras“, iniciativa de educação pela arte urbana, que considera terem-lhe desvirtuado o projeto.

“É natural. O artista nunca abdica da sua obra quando tocam no seu ato criativo. Em todos os projetos é preciso fazer alterações para os concretizar e para o tornar exequível tivemos de fazer adaptações aos requisitos da Lei e ele acompanhou todo esse processo”, disse Maria de Luz Nolasco.

O projeto das “Pass(e)adeiras”, hoje lançado nos Paços do Concelho de Aveiro, consiste na ilustração artística de uma dezena de travessias de peões no centro da cidade, com o objetivo de sensibilizar os automobilistas e os peões para a importância da segurança e prevenção rodoviária no espaço público.

Gustavo Ramos justificou a sua ausência da cerimónia “por considerar inadmissível a (sua) exclusão do processo de execução”, ao contrário do que afirma a vereadora, e por discordar da introdução “de elementos geométricos que desvirtuam o projeto inicial”.

O projeto “Pass(e)adeiras” surgiu como resultado do primeiro concurso de ideias “Cá Fora – Animação do Espaço Público”, lançado pela Câmara de Aveiro em 2010, “com vista a obter a participação criativa e a incentivar a cidadania ativa”.

Maria da Luz Nolasco, na cerimónia, disse ser intenção da autarquia, através da arte, sensibilizar todos para a necessidade de uma condução mais responsável” e agradeceu a colaboração dos parceiros no projeto: Liberty Seguros, Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), Associação dos Cidadãos Auto-mobilizados (ACA-M), Via Publicitária, GNR e PSP.

 

(Texto: Agência Lusa)

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