A Associação dos ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU) enviou à embaixada da África do Sul em Portugal uma carta a lamentar os acontecimentos ocorridos em Marikana.
“A ATMU, enquanto associação que pugna pela defesa dos mineiros, lutando pelos seus direitos, integração e preservação da sua cultura, não pode deixar de manifestar o seu lamento e mesmo revolta”, justifica, considerando que “uma greve desencadeada pela consagração de direitos, acabou num ato de barbárie, a fazer lembrar o malogrado apartheid”.
Esta associação, sediada em Canas de Senhorim, concelho de Nelas, refere que “a história é sempre a mesma: a soberba de Estado e empresas que querem enriquecer à custa do mineiro e não olham a meios para preservar este ‘status quo’, ignorando direitos humanos e o mínimo de dignidade social”.
Manifestando a solidariedade para com os mineiros, a ATMU lembra que, “lá como cá, há que continuar a luta pela dignificação do trabalhador mineiro e de suas famílias”.
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