Diocese de Viseu prepara comemorações jubilares do padroeiro S. Teotónio

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Os 850 anos da morte de S. Teotónio e os 900 anos do seu priorado são assinalados a partir de fevereiro, na Diocese de Viseu, com iniciativas que envolverão toda a comunidade, foi anunciado.

As celebrações jubilares estão a ser preparadas por uma comissão liderada pelo Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, que tem como parceiros a Câmara Municipal e o Hospital de S. Teotónio.

“É o padroeiro da diocese e, nesse sentido, pensando na forma de envolvermos toda a comunidade, preparámos iniciativas assertivas e que permitam dar a conhecer S. Teotónio, o que foi como homem e a importância que teve, nomeadamente no período da fundação do Reino de Portugal”, afirmou à agência Lusa a coordenadora do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, Fátima Eusébio.

S. Teotónio, o primeiro santo de origem portuguesa, foi conselheiro de D. Afonso Henriques e prior do Convento de Santa Cruz de Coimbra e da Catedral de Viseu. D. João de Bragança constituiu-o padroeiro da diocese, sendo-o também da cidade e do seu hospital.

As celebrações jubilares arrancam a 18 de fevereiro, Dia de S. Teotónio, e, após uma celebração litúrgica, abre ao público uma exposição com peças de arte relativas ao santo, provenientes de várias dioceses, museu nacionais e coleções particulares, que ficará patente até julho.

A exposição terá cinco núcleos, o último dos quais na Sé Catedral, constituído por peças alusivas a S. Teotónio que aí se encontram, como “painéis de azulejos, a relíquia, esculturas”, que “serão devidamente acompanhadas de uma sinalética explicativa”, avançou Fátima Eusébio.

Os primeiros quatro núcleos da exposição encontram-se no Museu Grão Vasco e abordam temáticas como o Reino de Portugal no tempo de S. Teotónio, as peregrinações da época (S. Teotónio fez duas à Terra Santa), a ligação a Santa Cruz de Coimbra e a Regra de Santo Agostinho e os outros santos da sua época.

“É uma exposição que tem também uma vertente documental. Virão alguns documentos da Torre do Tombo e teremos, essencialmente, peças de arte que nos permitem invocar as temáticas que escolhemos para a narrativa expositiva”, sublinhou.

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