Freguesia é (re)povoamento do território

Spread the love

M. Pignatelli Queiroz

FREGUESIAS – Como reflexo do meu anterior artigo (23\08), em que enaltecia a posição firme e realista da ANMP através da voz do seu presidente, Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal de Viseu (cidade a que, por nascimento e crescimento me ligam especiais laços de saudade e afeição agora partilhados com as “minhas” freguesia de Santo António dos Olivais e cidade de Coimbra, terras queridas) quero expressar a minha satisfação e o meu orgulho pela ANAFRE, de que fui co-fundador e impulsionador, enquanto presidente da Junta de Freguesia e depois da Assembleia de Freguesia.

Por falta de informação atempada que não detectei, sei agora, pelo presidente Armando Vieira, que as freguesias, através de reuniões distritais, expressaram já a sua opinião determinada a oporem-se a extinções e fusões sem qualquer fundamento válido para melhoria das finanças e muito menos para a única possibilidade de repovoamento das zonas rurais que, progressivamente desertificadas, abrem o caminho aos produtos importados de muitas zonas do globo, a maioria das vezes sem qualidade e de nefastamente reconhecidos perigos para a saúde. Atravessando altos e baixos desde os inícios conturbados como figura legal autárquica desde a lei de separação da Igreja do Estado (benéfica para a Igreja na medida em que era o bode expiatório de propaganda jacobina) e da Carta Constitucional, amarfanhadas pelos períodos centralizados mais ou menos constantes (não confundir “regedor” com autonomia), as freguesias conseguem ver reconhecida a sua qualidade – a pouco e pouco mas com persistência – de “Autarquias Autónomas e Independentes dos Municípios embora complementares” (parecer da PGR), a nível nacional e internacional, isto é, resumindo, são parceiras sociais de pleno direito, até incluídas no Protocolo de Estado aprovado na “minha” X Legislatura da Assembleia da República. Força no próximo congresso! Mantenham-se construtivas, mas conscientes de que não podem abdicar da sua qualidade de uma das duas bases do Poder Local e Democrático.

VICENTE DE PAULO – Mas quem apregoou para aí os louros, até com aplauso público do Presidente da República de Cabo Verde? … Sem receio, afirmo que o mesmo sucedeu com o impedimento, há anos, da abertura do túmulo de D. Afonso Henriques. Sem fundamentos científicos divulgados na CS, considerei o facto como uma profanação, sem base científica, o que me valeu o epíteto de “ignorante e supersticioso” por parte de um “brilhante cientista” da nossa praça.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.