M. Pignatelli Queiroz
A palavra de ordem é reduzir. E há muito em que é necessário fazê-lo. O que me repugna é a necessidade de termos que aceitar a imposição de uma entidade – sem identidade – chamada troika. Que não deve ter surgido por acaso, como o não terá sido a “crise da Europa”. Aquela afigura-se-me uma camuflagem do “cavalo de Tróia”. Estado único, sem Nações, com os “atrelados” a puxarem … sós. O problema são os objectos das reduções. Parece-me que se viram quase na totalidade para os “cortes” administrativos de benesses a privilegiados. E para “cortes de cortes” insignificantes e de duvidosa legalidade. Sofrem os mais fracos. Neste caso desconfio que muitos dos “cortados” ilegalmente – e sem mais fontes de rendimentos – vão ter alguma sorte se a notícia vinda a público, mais ou menos, “ 18 desembargadores vão accionar a Caixa Geral de Aposentações por “cortes” ilegais”. Neste caso, certamente, a justiça será feita e, por arrasto, a tantos a quem foram negados as pensões legais quiçá porque a Caixa entende que “devem ser solidários”. Os menores! Mas há outros “cortes” que não vejo, por exemplo, o da corrupção nas obras públicas – estradas, edifícios, pontes, equipamentos, etc., etc. – que, como já disse chegariam para solver a dívida pública. Com consequente condenação dos culpados mesmo que “com boa inserção no meio e prestígio social”. Mas temos que ser o(p)timistas e reduzir e “cortar” o pessimismo de, certamente, 95% das populações. Haja ESPERANÇA! BOM NATAL, e um melhorzito 2012. E aqui “corto”.
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