Produtores de leite da Figueira da Foz queixam-se da concorrência estrangeira

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Os produtores de leite afetos à Cooperativa Agrícola dos Lavradores do Vale do Mondego, em Ferreira-a-Nova, afirmam que o setor está em agonia, apontando o dedo à concorrência estrangeira.

 

“O setor do leite vive o pior momento de sempre. Todas as semanas há produtores a abandonar a atividade porque não ganham para os gastos”, afirma Joaquim Gil, presidente da Cooperativa Agrícola dos Lavradores do Vale do Mondego, com sede em Ferreira-a-Nova (Figueira da Foz).

Assim, continua, é fácil adivinhar que “o setor está em risco”. Neste momento, os produtores recebem 29 cêntimos por litro de leite. “Para deixarmos de ter prejuízos, deviam pagar-nos, no mínimo, 40 cêntimos”, afirma.

Nas grandes superfícies comerciais há promoções que descem o litro de leite para os 30 cêntimos. “É leite de marca branca, vem do estrangeiro, nomeadamente da França e da Polónia, e não tem tanta qualidade como o leite português”, assevera Joaquim Gil.

O presidente da mencionada cooperativa falava à margem do IX Concurso da Raça Holstein Frísia, realizado ontem (25), no último dia das Festas de S. Tomé, em Ferreira-a-Nova.

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