Agilizar comportamentos em situações de mortes na linha férrea é o principal objetivo de um protocolo celebrado hoje (4) entre várias entidades, nomeadamente a Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra, Instituto de Medicina Legal, polícias, CP e REFER.
Celebrado na biblioteca do Tribunal da Relação de Coimbra, o protocolo envolve a Diretoria do Centro da PJ, os comandos territoriais da GNR e os comandos distritais da PSP situados no Distrito Judicial de Coimbra e ainda a Direção-Geral de Saúde e a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais.
O protocolo estabelece que, “como referência, não deve ser ultrapassado o período máximo de 30 minutos de paralisação de uma composição”, procurando-se, em qualquer caso, a reposição da circulação em tempo inferior.
O protocolo visa “dizer o que cada um faz, de acordo com a lei”, comprometendo-se as entidades a “a atingir o objetivo de compatibilizar, na prática, a necessidade de preservar indícios de um possível crime com a fluidez do tráfego ferroviário e o respeito devido às pessoas falecidas”, disse Euclides Dâmaso, Procurador-Geral Distrital.