Mantêm-se as críticas ao novo hospital de Lamego

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Os eleitos na Assembleia Municipal de Lamego, norte do distrito de Viseu, reafirmaram hoje (22) a insatisfação com o modelo do novo hospital da cidade por prever apenas 30 camas para cuidados continuados.

José Carrapatoso, primeiro secretário da Assembleia Municipal, lembrou, durante uma visita às obras, que o modelo adotado responde a um conceito de proximidade mas “não responde a uma população de mais de 80 mil pessoas”. O autarca lembra que o hospital atual mantém uma ocupação de 100 por cento nas 45 camas de que dispõe e precisaria de mais.

Esta posição é também assumida pelo presidente da autarquia, que acompanhou os deputados municipais, Francisco Lopes, eleito pelo PSD, que, sublinhando a importância do investimento “para todo o Douro Sul”, aponta fragilidades, destacando a “incapacidade de garantir uma resposta suficiente para os doentes agudos”.

“Podemos dizer que o Hospital de Vila Real está a 15 minutos de Lamego, mas a verdade é que se um doente agudo vier de concelhos como Penedono ou Moimenta da Beira estamos perante toda uma outra realidade, que é a realidade do atual Hospital de Lamego”.

Este novo hospital de Lamego, que começou a ser construído há alguns meses, é uma reivindicação com décadas das populações do Douro Sul(constituído por 10 concelhos do norte do distrito de Viseu), mas o modelo adotado encontrou resistências, nomeadamente por não conter resposta para os doentes agudos, cuja abrangência passa para o de Vila Real.

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