15 de novembro é o limite. Ou seja, daqui a menos de 10 dias. Depois, só com autorização do vice-presidente. Em causa a realização de despesas, na Câmara de Coimbra.

Primeiro foi o atraso na autorização para começar a gastar, até meados de Fevereiro. Depois foi o despacho de cativação, de 27 por cento em todas as rubricas, emitido em Agosto. Agora, é a vez da terceira decisão de “fecho da torneira”, reduzindo drasticamente as verbas orçamentadas em cada setor.

O despacho, assinado pelo vice-presidente da câmara, João Paulo Barbosa de Melo, foi distribuído na terça-feira.

O objetivo, segundo Barbosa de Melo, é “evitar que se acumule despesa, no final do ano, que já vai ter de ser paga em 2011, baralhando as contas do próximo ano”.

Mas, em termos mais amplos, a ideia é mesmo “começar a disciplinar” o orçamento camarário, acabando com uma prática comum, que é a de sobreavaliar o valor inscrito.

Para este ano, por exemplo, foram aprovados 140 milhões, mas Barbosa de Melo admite que 100 milhões, como em 2009, “seria muito bom”.