Blocos de apartamentos em Pereira mantêm-se estáveis

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Nas últimas 24 horas, não se registaram alterações relativamente à estabilidade dos blocos de apartamentos de Pereira que no espaço de uma semana se deslocaram vários centímetros.

Não obstante, mantém-se a monitorização técnica, assegurada pela Proteção Civil Municipal de Montemor-o-Velho. Entretanto, os trabalhos de estabilização de terras, iniciados ontem à noite, foram retomados esta manhã.

Deverão ficar concluídos até ao fim do dia ou até ao início da tarde de amanhã. Uma vez concluído o aterro, avançam as obras de engenharia, ou seja, a construção de uma plataforma de contenção em betão armado.

Não obstante, a autarquia montemorense mantém o plano de evacuação dos edifícios, habitados por cerca de meia centena de pessoas. Ontem, 8, o vereador Abel Girão dizia que os moradores podiam dormir descansados, baseando-se nos pareceres técnicos aferidos no local.

“Se até ao final das obras de contenção e estabilização não se registar uma evolução negativa, não haverá evacuação, mas o plano mantém-se”, disse, hoje, aquele membro do executivo de Montemor ao DIÁRIO AS BEIRAS. “Os moradores estão mais sossegados”, acrescentava.

Técnicos do Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção (ITeCons) Universidade de Coimbra e da Proteção Civil distrital e municipal reúnem-se hoje, às 16H00, na Câmara de Montemor. A reunião destina-se a fazer uma avaliação da situação.

Abel Girão adiantou ainda que, depois das obras em curso, a edilidade avançará com uma avaliação técnica. O relatório da perícia determinará os procedimentos a tomar para o apuramento das responsabilidades.

Ontem, os presidentes da câmara e da Junta de Pereira defendiam que “a culpa não pode morrer solteira (ver edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS)”. Para já, “esta é a situação mais preocupante deste mandato”, reconheceu Abel Girão.

As referidas obras de estabilização do solo estão ser feitas no terreno onde a Misericórdia de Pereira iniciava a construção de uma unidade de cuidados continuados de saúde.

A autarquia embargou a empreitada, na passada sexta-feira, presumindo que as escavações possam estar na origem do deslizamento de terras.

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