DB-Pedro Ramos

Depois de anos de avanços e recuos, é oficial: Coimbra tem um sistema de videovigilância a funcionar em pleno desde a passada quinta-feira, dia 1 de julho.
Este “Big Brother”, obedece a regras muito restritas e garante um apertado sistema de segurança para que a privacidade dos cidadãos seja salvaguardada, quem o explica é o único responsável pela conservação e tratamento dos dados recolhidos, o comandante da PSP de Coimbra, Rui Coelho Moura.
O sistema é composto por 17 câmaras “speed dome” (ver página ao lado), que funcionam “ininterruptamente” nas 24 horas do dia. “A sua monitorização é assegurada pelo Centro de Comando e Controlo da PSP de Coimbra, serviço responsável pela gestão dos meios operacionais que se encontram no terreno em permanência”, refere Coelho Moura.
As imagens são monitorizadas em tempo real e, observando-se algum comportamento passível de ser enquadrado como crime, são enviados meios policiais ao local para apurar as circunstâncias em concreto da situação. Além disso, as imagens são usadas no contexto da investigação de um crime em que pode ser realizada uma análise posterior pela Secção de Polícia Técnica da PSP.
O comandante fez questão de mostrar o “cérebro” de toda esta operação ao presidente da Câmara Municipal de Coimbra, que suportou o investimento de cerca de 200 mil euros da instalação do equipamento.
A sala de controlo, que vigia toda a zona abrangida pelas câmaras de segurança, está instalada no edifício da PSP, na avenida Elísio de Moura, e tem acesso altamente restrito e controlado. Manuel Machado teve oportunidade de entrar, mas por razões de segurança e cumprimento da lei, o DIÁRIO AS BEIRAS, que acompanhou a sessão em exclusivo, ficou à porta.

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