FOTO DB/CARLOS JORGE MONTEIRO

À venda, à porta do cemitério da Conchada havia ontem as tradicionais flores e velas, mas também castanhas, bolos de Ançã e calendários dos Escuteiros. Já junto à igreja de Santo António dos Olivais, um vendedor negociava nozes, figos e até azeite do produtor. Para muitos, o Dia de Todos os Santos é para relembrar quem já partiu, para outros representa uma oportunidade de negócio.

“Talvez seja o melhor dia do ano para vender”, garante Emília Galvão, junto à sua banca de lanternas a um euro e meio cada uma. Habituada a vender “aquilo que as pessoas querem comprar, desde gelados a castanhas, conforme a época”, a vendedora ambulante confessa que se a data “fosse ao fim de semana atraía mais gente”.

“Vim ao cemitério porque tenho cá o meu sogro e tios, agora como uma dúzia de castanhas e mais logo bebo uma jeropiga”, diz António Custódio, natural da Pampilhosa da Serra e residente em Coimbra “há mais de 50 anos”.

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